sábado, 23 de junho de 2012

Exercício 6.3 - Base e Terreno - Curvas de Nível

A elaboração das curvas de nível que caracterizam o terreno onde está localizada a edificação da Fundação Iberê Camargo nos foi proposta em papelão. O corte para o encaixe dos volumes do café e da edificação em si serão realizados posteriormente, com o uso das edificações prontas, em smith, para delimitar suas áreas, visando um encaixe mais preciso delas na maquete.


Visão superior


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Exercício 6.5 - Volume Com Braços - Protótipo

Dando continuidade à elaboração da maquete que será o trabalho final, realizamos um protótipo da edificação principal da Fundação Iberê Camargo visando compreender melhor os cortes e encaixes dos volumes. O material escolhido foi o hurley, por ser mais fácil de manusear. Apesar disso, porém, dificuldades na precisão dos cortes e, consequentemente, nos encaixes posteriores foram encontradas. Como este foi um teste, as imprecisões poderão, ainda, ser corrigidas ao longo da feitura em smith.






sábado, 12 de maio de 2012

Exercício 6.2 - Estudo Volumétrico - Espuma Floral

Visando compreender melhor o volume externo da edificação projetada por Siza, nos foi proposto que a moldássemos em espuma floral. A maior dificuldade encontrada foi no momento em que os braços da Fundação são esculpidos, uma vez que a espuma floral é um material extremamente frágil.






sexta-feira, 11 de maio de 2012

Exercício 5 - Sistemas Construtivos

Para complementar o Exercício 5, devíamos utilizar a estrutura anterior e realizar alterações como adições e subtrações de módulos e vigas e fechamentos nos mais variados materiais. Resolvi utilizar a estrutura inicial e adicionar mais dois módulos: um na parte frontal da maquete, no centro; outro na frente da parte superior central. O croqui abaixo ilustra de maneira mais eficaz a disposição da maquete:


Utilizei para os fechamentos madeira balsa, pluma e caixas de cd, como nos foi sugerido na aula.

Na parte da frente, três fechamentos em cd e um arco em madeira balsa


Na lateral, palitos de picolé colados e cortados, cd e uma estrutura com pluma e palitos de dente foram utilizados.

Detalhe do fechamento com pluma e palito de dente
Visão da lateral da maquete, que é igual dos dois lados
Visão superior dos fechamentos
Detalhe da parte interna
Detalhe da parte interna
Detalhe da parte interna



quarta-feira, 9 de maio de 2012

Exercício 6.1 - Visita à Fundação Iberê Camargo


No dia 4 de Maio de 2012, as duas turmas da cadeira de Maquetes I da Universidade Federal do Rio Grande do Sul fizeram uma visita à edificação onde está instalada a Fundação Iberê Camargo, cujo autor é o arquiteto português (vencedor do prêmio Pritzker em 1992) Álvaro Siza Vieira. O primeiro projeto de Siza na América do Sul surgiu como uma iniciativa de Maria Camargo para conservar e, também, divulgar a obra de seu falecido esposo.
Ao longo da visita, é facilmente observável que o arquiteto foi minucioso em seu projeto, planejando desde as aberturas nas paredes (algumas para que o ar condicionado - elemento essencial na manutenção da temperatura ambiente, indispensável para a preservação das obras de arte - cumprisse seu papel sem ficar exposto, o que prejudicaria a estética do espaço interno) até todo mobiliário que há no prédio, que possui sua assinatura.


Sinalização feita pelo arquiteto
Cadeiras Álvaro Siza
Abertura para ar condicionado
Abertura para iluminação


No andar superior, parte da iluminaçãoprevista se daria através de uma lacuna por onde luz natural entraria,diminuindo, assim, parte do gasto de energia do prédio. Este foi um assunto delicadodurante a elaboração do projeto, uma vez que a luz solar, ao longo do tempo,acabaria por alterar a coloração original das obras que ficam expostas. A iluminaçãozenital natural do andar superior teve de ser substituída por lâmpadasartificiais, como ocorre em todos os outros andares; e, em todas as janelas da edificação,foram colocados filtros especiais, que impedem que alguns raios incidam para ointerior.


Iluminação difusa em todos os andares
Iluminação artificial (Foto: Bruna Brilmann)


Por isso, há poucas janelas no prédio. Posicionadas estrategicamente, servem como molduras para mostrar a vista em alguns pontos, transformando-a, assim, em uma série de "quadros naturais".



Janela circular no teto para iluminar o corredor em um dos braços


Um problema que está sendo enfrentado pela edificação no que diz respeito às janelas é o fato de que algumas delas estão rachando. O filtro que elas possuem acaba por ficar danificado, também, e telas temporárias têm de ser colocadas a fim de reduzir a incidência solar enquanto o vidro não é substituído.


Tela sobre vidro rachado (Foto: Bruna Brilmann)


Ao se realizar uma análise externa, fica claro que a composição do volume da edificação se deu através de um prisma que sofreu inúmeras subtrações até obter a série de cheios e vazios que compõem seus braços. Além disso, o encontro de linhas ortogonais ocorre, em alguns locais, através de curvas, trazendo um aspecto harmônico à obra. O alinhamento das poucas janelas e das bordas do concreto demonstram, mais uma vez, o detalhamento construtivo:


Tensão os braços
Encontro e alinhamento de janelas
Volumetria da edificação: braços exibem tensões a partir de subtrações